Comunicação integrada, Identidade de marca | Verlindo

Comunicação integrada: ideias para fazer sua marca falar

Comunicação integrada: ideias para fazer sua marca falar

Jorge Verlindo
19.02.2017

A Comunicação e seus movimentos

Quem acompanhou os movimentos da comunicação nos últimos  anos, sabe que muita coisa se transformou. Isso não é novidade para os profissionais do segmento, que estão acostumados com os impactos que a tecnologia, psicologia, marketing e outras áreas afins causam periodicamente na publicidade, abalando  completamente o status de suas operações e o que consideravam  como “diretrizes” de trabalho. Já para anunciantes e empresários, o quadro é outro.

Como isso afeta o empresário?

O principal sentimento que nós aqui percebemos ao conversar com empresários ou representantes de alguma marca é a  aflição. Se você tem,  ou representa um negócio, nos últimos anos teve de se preocupar no mínimo com o seguinte:

  • Se o seu site não for adaptado para dispositivos móveis, você está fora da corrida;
  • Se ele for, mas o conteúdo não for atualizado, relevante e ajudar nos objetivos do seu negócio, é praticamente como se você não tivesse um site;
  • Se você tem bons conteúdos, mas não atua de maneira ativa e engajadora em redes sociais ou não anuncia de maneira planejada e sistemática em marketing digital, pode estar desperdiçando recursos;
  • Se você anuncia, mas não tem mecanismos para medir o retorno sobre seu investimento, pode acabar se frustrando com os resultados, ou pior, ficando sem saber quais esforços geraram quais resultados para sua marca.

É claro que há outros pontos a considerar. Porém, de qualquer maneira,  seja por tradição ou disponibilidade de recursos [ou ambos], a maior parte das grandes marcas corre na frente, contratando profissionais especializados e se atualizando de maneira mais veloz e agressiva.

A aflição dos pequenos e médios

Já os pequenos e médios empresários, que tem mais “atrito” em sua operação, demoram um pouco mais para fazer mudanças cruciais em seu modo de comunicar. Tendem, portanto,  a  ficarem  paralisados, por não saber por onde começar a investir, ou pior, mantém uma idéia pré-concebida de que devem comunicar “à antiga”, colocando a marca na rua com anúncios, folders e vídeos desconectados, puramente promocionais,  irrelevantes à sua audiência.

Um começo

Se você se identificou com algum desses cenários acima, saiba que essa situação é mais comum do que se imagina, mas há solução.  

O primeiro passo é entender que o rol de opções é amplo e que o ideal é, inicialmente, ser capaz de diagnosticar do que sua marca realmente precisa [Link] para comunicar de maneira eficiente. Nesse caso, há algumas etapas que são base para este processo.

Clareza de propósito e identidade

Em nossos treinamentos aqui, costumamos encorajar os clientes a entender a marca como um indivíduo [e não como um CNPJ, um espaço físico, um faturamento anual]. Isso ajuda a gerar identificação com a marca, um entendimento maior sobre seus traços de personalidade. Nesse âmbito, é importante que sua empresa tenha uma identidade inequívoca, assim como uma pessoa, prezando  por seus valores,  crenças e pela forma como entrega valor à sociedade.

A partir daí fica mais fácil identificá-la, tanto por seu discurso quanto visualmente, apresentando-a de maneira apelativa e tangível, como a melhor opção na oferta daquele produto ou serviço, iniciando assima criação de uma cultura de aproximação junto aos seus clientes.

Para começar esse entendimento, recomendamos a leitura do TIP e esta palestra do Simon Sinek.

Acessibilidade

Aqui entramos na área mais “logística” da marca. Muitas empresas apesar de terem ofertas de valor apelativas e serviços interessantes, não são tão acessíveis aos seus clientes. O que queremos dizer com isso? Já tentou contratar algum serviço e teve dificuldades de fechar negócio com a empresa? Seja porque o site não funciona, não é adaptado a celulares, ninguém atende o telefone, ou ninguém sabe explicar como iniciar o serviço?

Estamos falando daquela sensação de como se o cliente estivesse “trabalhando” para conseguir comprar o produto ou contratar o serviço. O ideal é que sua oferta aconteça sem fricção em nenhuma de suas etapas e o caminho entre a demanda dos clientes e a  compra seja fluido, principalmente no meio digital, o que nos leva ao próximo tópico.

Adaptabilidade ao digital

Não é novidade nenhuma que as pessoas estejam cada vez mais recorrendo a compras em ambiente digital, ou a informações para tomada de decisão. Mesmo na crise, o comércio eletrônico cresceu 8% em 2016.  No Brasil o acesso à internet via smartphones é de cerca de 81,5  milhões de usuários.

Desta forma, estar adaptado ao digital não significa apenas “ter um site”. É necessário entender as particularidades desse ambiente, saber suas boas práticas e aplicar as melhores estratégias. O próprio Google oferece um curso inteiro online para empresários entenderem melhor essa adaptação digital.

 

Relacionamento e relevância

Se a partir de agora o meio que as pessoas vão usar para comprar e se conectar é o digital, é importante notar que continuam havendo pessoas nas duas pontas das relações comerciais. E é aqui que as redes sociais entram.

Considere que são 93,2 milhões brasileiros nas redes sociais passando boa parte de seus dias conectados e que lá eles conversam com amigos, compartilham seus interesses e, surpresa, fazem compras e tomam decisões acerca de produtos e serviços.

Mas mais uma vez, aqui não basta “ter” a rede, é preciso estar presente, gerar envolvimento com sua marca, fazer dela uma história presente no dia-a-dia dos clientes.

Algumas dicas para começar bem

Observando o panorama já dá para ter uma noção do quanto é importante para uma empresa investir em comunicação planejada, integrada e colada com objetivos de negócio da sua marca.

Para facilitar um início nessa jornada, damos algumas dicas:

Posicionamento

Se sua marca ainda não tem um posicionamento definido, alinhado com o propósito da empresa, talvez seja a hora de contratar esse serviço. Muitos empresários têm dúvidas na hora de decidir porque, como e o quê devem comunicar. Um posicionamento bem realizado vai tornar mais clara a experiência da sua marca frente ao público.

Experiência e portfólio

Outro ponto importante é compreender bem o que sua marca vende e qual experiência ela proporciona nessa venda. Esse conhecimento vai nortear o processo de comunicação, definindo prioridades nos objetivos de comunicação e facilitando o desenvolvimento de uma estratégia integrada.

Convergência e performance

Falando em estratégia integrada, pense o seguinte: há um percurso [também digital] que um cliente faz partindo de quando reconhece uma demanda até o momento em que efetua uma compra. Esse percurso pode ser planejado, incrementando a percepção do público até o momento em que ele toma a decisão de adquirir um produto ou contratar um serviço.

Pensar e refinar esse processo é investir na convergência da sua comunicação e é aqui que entram os bons websites, estratégias de marketing digital, inbound marketing e uma série de outras táticas de performance usadas em comunicação. Mas é muito importante sua marca já ter um posicionamento definido, experiência e portfolio mapeados antes de começar. Isso vai otimizar seu investimento. Para saber um pouco mais sobre esse tema recomendamos nossa palestra Marcas que Falam que vai acontecer no dia 07/03 na Aliança Francesa da Asa Sul.

Ciclos
Sua marca se comunica só quando deseja vender mais ou estabelece ciclos de comunicação com seus clientes? Se a resposta é a nº2, estamos no caminho certo. Se você considerar que um adulto hoje vê em média 5000 mensagens de marketing por dia, vai entender que os anunciantes esporádicos tem mais trabalho para conseguir e manter clientes. Comunicar deve ser uma relação periódica e bem estabelecida., Sua comunicação deve agregar valor ao seu público. Isso pode ser alcançado com um bom plano de comunicação, alinhado às estratégias de conteúdo em redes sociais e um relacionamento claro com seu cliente. É importante considerar não só datas comemorativas e eventos, mas também os ciclos de aquisição de clientes.

Conclusão

Se você chegou até aqui, parabéns! Isso é sinal de que você percebe o valor e impacto que a comunicação da sua empresa pode ter. Como dissemos no início, o volume de informações sobre o tema é grande e isso pode assustar um pouco na hora de tomar decisão sobre como investir.

Lembre-se que você como empresário(a) ou representante da comunicação de uma marca, não precisa ser expert em todas as áreas para operar bem estes processos. O importante é ter entendimento sobre as variáveis, conhecer um pouco mais de cada uma delas  e usar esse conhecimento na hora de contratar, assegurando assim que vai trabalhar com um time que entende suas necessidades de negócio e é capaz de traduzi-las em ações que gerem resultados à sua marca.

 

Algumas recomendações

Reinvente sua empresa

Por que

Assine nossa Newsletter

Newsletter

Faça sua busca